segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sou MULHER. Por ter uma estatura pueril, fragilidade, docilidade exacerbada,  sempre me trataram como uma criancinha. E eu aceitei a condição, por comodidade... A maturidade requer responsabilidade.
Ao colocar os pés no mundo velho e começar um mundo novo, não tive escapatória. A cada abrir de olhos ao despertar, me sinto sem identidade por estar longe do que é meu. Meu quarto, que já não tem nada mais a ver comigo, minha Ediner que se chama mãe, minha preguiça, minhas saídas sem rumo com direção, hidráulica, esperando que seu gps pulsasse à direita, diretamente, minhas pendências, todas elas. Sem ter isso e  mais tudo para me apoiar, só me resta fazer de suporte ela mesma, Amanda Estévez Pereira.